terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Justiceira



Ano de Produção: 1997 (12 episódios)Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.
Emissora: Tv Globo.


A série semanal A Justiceira estreou no dia 2 de abril de 1997, trazendo uma inovação a linguagem brasileira de seriados e uma tecnologia surpreendente usada na produção. A série que chegou a ser classificada pela imprensa brasileira como "muito violenta", foi inspirada nos filmes norte-americanos de ação, com muitas cenas de tiros, explosões, perseguições e lutas. Mesmo assim, pelo teor de aventura do programa, as crianças acabaram também assistindo a série.

A protagonista é Diana Maciek (Malu Mader), uma policial que abandonou a carreira após matar por acidente seu parceiro, cinco anos antes. Quando o filho é seqüestrado por uma gangue de traficantes aos quais o ex-marido (Ângelo Antônio) deve dinheiro, ela aceita integrar a organização, em troca de ajuda para localizar o menino. O grupo cujo quartel-general fica secretamente localizado nos fundos de uma livraria, é coordenado pelo juiz Salomão (Daniel Filho) e formado por Augusta (Nívea Maria), Beto (Leornado Brício), Paco (Anselmo Vasconcelos), Diego (Lui Mendes) e Marlene (Danielle Winits).

Com sua grande experiência como policial, Diana foi designada para as missões que ofereciam um risco maior. Como mestre em disfarces, às vezes Diana aparecia com uma peruca loira ou ruiva, apertada em microssaias e provocantes tops de crochê. Em outros momentos, incorporava uma garota de programa para em seguida se transformar numa eficiente policial.

A série foi concebida inicialmente em 32 episódios. Porém a atriz Malu Mader engravidou durante o programa, e a produção foi reduzida a 12 episódios com duração de 40 minutos cada. Nos últimos meses, Malu Mader utilizou uma cinta para disfarçar o volume da barriga. Em alguns episódios ela quase não aparecia, dando lugar a aventuras com os demais integrantes do grupo.

No último programa apresentado no dia 2 de julho de 1997, “Viver por Viver”, Diana descobre o paradeiro do seu filho e, junto com os companheiros de organização, tenta resgatá-lo das mãos de Pablo, um traficante de armamentos, interpretado pelo chileno Felipe Armas. Para que o telespectador se relembre-se do seqüestro do menino, a Rede Globo reapresentou na semana anterior, o primeiro episódio. Rodado no Rio de Janeiro, o episódio trazia, além das cenas de ação, seqüências com explosões de carros e perseguições de helicóptero.

Os diálogos eram curtos e as longas cenas de ação ditavam o ritmo frenético, semelhante ao dos seriados policiais como A Dama de Ouro. A narrativa usava os clichês mais comuns do gênero. Neste seriado, o policial, é transposto para as telas da maior rede de televisão aberta brasileira. A incorporação deste gênero evidencia a maneira como nos reportamos a uma estética e estereótipos importados, adaptando modelos externos. Este seriado é prova de que um gênero estrangeiro pode ser reformulado e mesclado com a realidade nacional, mesmo que o estereótipo central esteja mantido. Em qualquer situação, a influência externa está presente através do gênero, ainda que não determine as formas de recepção.

A Justiceira que foi gravada em película de 35mm, tinha os efeitos produzidos pelo gerente de projetos de efeitos especiais da Tv Globo, James Rothman, junto com o coordenador Frederico Farfan e o técnico Paulo César Batista. Utilizavam-se vários dublês que integravam a equipe do mexicano Javier Lambert – que prestava serviços a Hollywood – e armas com diversos tipos de munição – reproduzindo efeitos como faíscas ou sangue – importadas da Califórnia.

O cuidado com a pós-produção também foi uma marca de A Justiceira. Todos os episódios foram finalizados em Nova York, para se obter um som de alto nível. Recriaram-se artificialmente ruídos como socos e conversas de bar, usando um efeito chamado foley e uma técnica chamada ADR (Audio Design Register), para mixagem e sampleamento.




Fonte - Dicionário da Tv Globo e site www.seriesbrasileiras.hpg.com.br

Os Smurfs

Para o meu amor...Lala

A abertura com a dublagem clássica...



As Originais...


1 Temporada




Há muitos e muitos anos.
no coração da floresta,
havia uma vila escondida
onde moravam minúsculas criaturas.
Chamavam-se a si mesmos de Smurfs.
Eram muito bons!

Mas existia também o Gargamel,
um feiticeiro perverso. Ele era muito mal.


Oh! Eu Odeio os Smurfs!
Odeio vocês, eu vou pegar todos vocês,
nem que seja a última coisa

que eu farei...ha ha ha ha!
Eu pego vocês, algum dia eu

encontro a vila de vocês e

vocês vão se arrepender!

A floresta ainda existe e se prestarem atenção
vocês ouvirão os gritos do Gargamel.

Eu pego vocês!

Se vocês forem bonzinhos
conseguirão dar uma olhadinha
nos Smurfs!

2 Temporada



3 Temporada



4 Temporada



5 Temporada



6 Temporada



7 Temporada



8 Temporada



9 Temporada




Ano de Produção: de 1981 a 1989 (421 episódios).Cores.
Companhias Produtoras: Hanna-Barbera.
Emissora: NBC.
Emissora no Brasil: Rede Globo.

O Desenho.
Quem assistiu alguma vez Os Smurfs e conseguiu esquecer facilmente deste grupo de seres azuis que reinaram absolutos entre as crianças na década de 1980?
Essa pequenas criaturas foram criadas pelo desenhista belga Pierre Culliford, mais conhecido como Peyo, e apareceram pela primeira vez nos quadrinhos, como coadjuvantes em uma das histórias de "Johan's and Peewit's Adventures" em outubro de 1958. Logo ganharam seu próprio espaço, com o episódio "Os Smurfs e a Flauta Mágica", alcançando um sucesso tão grande que em 1981, foram trazidos para tevê por Fred Silverman, diretor da NBC Network, nos EUA. Depois os estúdios da Hanna-Barbera acabaram fechando contrato para produzirem uma série de desenhos animados dos personagens.

A História.
Os Smurfs eram um grupo de duendes azuis, bem pequenos, tendo a altura equivalente a apenas três maçãs. Há muitos e muitos anos eles viviam no coração da floresta, na encantada Vila Escondida onde só entra quem for convidado, morando em casinhas de cogumelo. Essas pequenas criaturas tinham aproximadamente 100 anos, sendo Papai Smurf o mais velho, com algo em torno de 550 anos.
Os Smurfs passavam seu tempo vivendo em seu cotidiano pacato até que fossem perseguidos pelo maligno feiticeiro Gargamel. O maior desejo de Gargamel era capturar alguns Smurfs para devorar, mas suas tentativas eram quase sempre em vão e quando ele finalmente conseguia essas pequenas criaturas sempre arranjavam uma forma de escapar. Como se não bastasse a maldade do vilão, os pequeninos ainda tinham que fugir do ajudante de Gargamel, o Espeto, e das garras do animal de estimação do feiticeiro, o gato Cruel, que mostrava bem o comportamento dos vilões do desenho só no seu famoso rosnado: “crueeeeeelll”.

Papai Smurf era o mais velho do grupo, por isso mesmo era muito sábio e estava à frente dos Smurfs, não só como um excelente líder mas também como um ótimo alquimista; Smurfete era a única mulher da Vila na maioria dos episódios, e foi criada por Gargamel para atrair os outros smurfs, mas a mágica de Papai Smurf a transformou numa charmosa aliada; Gênio era o único smurf que levava tudo a sério, além de ser o mais inteligente e de sempre bolar os planos para fugir das emboscadas do Gargamel, mas por ser muito chato vivia sendo arremessado pelos companheiros; Joca era o mais brincalhão dos smurfs e às vezes deixava todos irritados com suas brincadeiras de mau gosto, como os seus presentes explosivos; Ranzinza estava sempre de mau humor e mesmo quando estava um pouquinho alegre nunca admitia; já o Harmonia tinha a alma de um grande músico, mas não o talento, por isso quando tocava sua corneta deixava os outros smurfs irritados; o Poeta vivia as voltas com sua caneta de pena e seu pergaminho, escrevendo prosas e sonhando tanto com suas poesias, que as vezes nem percebia os perigos que se metia;

Apaixonado é o mais romântico dos smurfs e desde a chegada de Smurfete passava o dia sonhando com ela, escrevendo seu nome nos troncos das árvores; Vaidoso usava uma flor no chapéu e volta e meia estava se olhando no espelho; Robusto era o mais forte de toda a turma, o Habilidoso vivia trabalhando e consertando as coisas; Fominha era o smurf mais esfomeado de todos e o cozinheiro da turma que fazia as sobremesas mais gostosas de toda a Vila e ficava muito zangado quando alguém roubava comida de sua casa; tinha ainda o Desastrado e o Bebê Smurf e a Sassete.

No Brasil.
No Brasil o desenho foi apresentado pela Rede Globo nos extintos Balão Mágico e Xou da Xuxa.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

D’Artagnan e os Três Mosqueteiros

Abertura na dublagem Clássica


Abertura em Inglês



Todos corajosos, sim,
Os famosos mosqueteiros
Os perigos a entrentar
E ajudar terceiros
Mil donzelas a salvar
Os três mosqueteiros
Contra o mal sempre a lutar
E ao fraco ajudar
E nas lutas sem igual
Mil vitórias nos combates
Um por todos contra o mal
E todos por um
E o amor de D’Artagnan
Era pra Juliette
Conquistou o seu amor
E seu coração


D’Artagnan, D’Artagnan
É um valente e forte
D’Artagnan, D’Artagnan
A enfrentar a morte
D’Artagnan, D’Artagnan
Sempre em defesa do mais fraco e oprimido
D’Artagnan, D’Artagnan
De todos é amigo
D’Artagnan, D’Artagnan
Aos fracos dá abrigo
D’Artagnan, D’Artagnan
A todos quer sempre ajudar


Lá lá lá lá
Lá lá lá lá
Lá lá lá lá ...



Ano de Produção 1981 a 1982 (26 episódios).Cores.
Emissora: Mainichi Tv.
Emissora no Brasil: Rede Manchete.

Numa época em que robôs gigantescos protegiam o Japão de ameaças vindas do espaço, um anime trouxe uma proposta diferenciada e divertida que logo caiu no gosto da criançada, tratava-se de Dartagnan e os Três Mosqueteiros.
O desenho, baseado no clássico do escritor Alexander Dumas, é uma co-produção os estúdios da BRB Internacional S.A. (Espanha) e realizada pela Nippon Animation (Japão). A BRB Internacional bancou os custos da produção e a Nippon ficou encarregada da animação. O contrato previa queo desenho só chegaria em 1984 à Espanha, mas acabou estreando em 1981 em ambos os países.
Na Espanha o desenho saiu com o título de Dartacan y los tres mosqueperros e na terra do Sol Nascente ele levou o nome de Wan wan san jushi (nossa bem estranho!).
Em 1984, a série estreou na França, país onde se desenrola as aventuras do anime, com os nomes: Les Trois Mousquetaires ou normalmente D'Artagnan et les Trois Mousquetaires.

Os títulos recebem está referência ao mundo canino exatamente porque os personagens de Alexander Dumas neste desenho são animais, em sua maioria cães, mas podemos encontrar gatos e até porcos! Já no mundo canino, tem raça pra todo gosto: vira-lata, buldog, pastor-alemão, pudlee e por aí vai.
A História.
A história se passa no No século XVI onde encontramos D’Artagnan com sua família no povoado de Berli ao sul da França, vivendo na miséria total. A única herança que seu pai pode lhe deixar é a arte da esgrima que D’Artagnan procura aprender logo cedo. Seu pai, recebe uma mensagem do Senhor de Trevi, querendo que Dartagnan vá a Paris para se tornar um mosqueteiro. Desejando um futuro melhor para o jovem seu pai o envia a Paris para que ele se torne um mosqueteiro Real.
O herói viaja com o pangaré branco Sandy e com a espada de seu pai que ele zela como se fosse o objeto mais valioso do mundo. Depois de sofrer muito durante a viagem, D’Artagnan mendiga pelas ruas parisienses até conhecer o ratinho vagabundo Pip, seu primeiro grande amigo na capital da França.
Aos poucos o pobre herói descobre que não poderá ser um mosqueteiro da noite para o dia e que para chegar lá precisará de muito esforço, além de combater a vilania do primeiro ministro do Rei, o Cardeal Richelieu e de sua cúmplice M’Lady, que no desenho é representada por uma gata siamesa. Mas D’Artagnan não está sozinho contra as tramóias de Richelieu, ele tem a ajuda dos três amigos mosqueteiros Pothos, Athos e Aramis que nessa luta a favor da França tem um lema: "um por todos e todos por um".


No Brasil.
Dartagnan e os Três Mosqueteiros só chegou ao Brasil em 1983, quando seu sucesso já estava consolidado em grande parte do mundo, inclusive nos Estados Unidos, onde era conhecido como Dogtanian and the Three Muskehounds.
O desenho foi exibido por aqui por quase 2 anos, no Clube da Criança e ainda na Manchete nos programas Nave da Fantasia e Sessão Animada, despedindo-se da emissora em 1986 no Lupu Limpim Claplá Topô.
Na época o sucesso do herói foi surpreendente. A Editora Riográfica trouxe os quadrinhos do herói publicados na Espanha, lançando cerca de 20 edições com direito a 1 almanaque. Uma versão em português da canção de abertura foi gravada por Luciano e Patrícia (futuros integrantes do Trem da Alegria).
Anos mais tarde foi para o SBT durante o Programa do Bozo e Domingo no Parque.



A Continuação.
Em 1990 a BCN se uniu à produtora inglesa Thames Television para criar uma sequência do desenho Dartagnan e os Três Mosqueteiros. Nasceu The Return of Dogtanian, uma continuação de qualidade questionável, inclusive pelos fãs da primeira série.


Além da diferença nos traços dos personagens, os roteiros são considerados mais infantis, ao contarem as aventuras do herói canino 10 anos após os acontecimentos da série original. Aqui, Dartagnan e Juliete já estão casados e com 2 filhos, que são praticamente miniaturas dos pais.

Fonte: InfanTv