Ano de Produção: 1997 (12 episódios)Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.
Emissora: Tv Globo.
Companhias Produtoras: Rede Globo.
Emissora: Tv Globo.
A série semanal A Justiceira estreou no dia 2 de abril de 1997, trazendo uma inovação a linguagem brasileira de seriados e uma tecnologia surpreendente usada na produção. A série que chegou a ser classificada pela imprensa brasileira como "muito violenta", foi inspirada nos filmes norte-americanos de ação, com muitas cenas de tiros, explosões, perseguições e lutas. Mesmo assim, pelo teor de aventura do programa, as crianças acabaram também assistindo a série.
A protagonista é Diana Maciek (Malu Mader), uma policial que abandonou a carreira após matar por acidente seu parceiro, cinco anos antes. Quando o filho é seqüestrado por uma gangue de traficantes aos quais o ex-marido (Ângelo Antônio) deve dinheiro, ela aceita integrar a organização, em troca de ajuda para localizar o menino. O grupo cujo quartel-general fica secretamente localizado nos fundos de uma livraria, é coordenado pelo juiz Salomão (Daniel Filho) e formado por Augusta (Nívea Maria), Beto (Leornado Brício), Paco (Anselmo Vasconcelos), Diego (Lui Mendes) e Marlene (Danielle Winits).
Com sua grande experiência como policial, Diana foi designada para as missões que ofereciam um risco maior. Como mestre em disfarces, às vezes Diana aparecia com uma peruca loira ou ruiva, apertada em microssaias e provocantes tops de crochê. Em outros momentos, incorporava uma garota de programa para em seguida se transformar numa eficiente policial.
A série foi concebida inicialmente em 32 episódios. Porém a atriz Malu Mader engravidou durante o programa, e a produção foi reduzida a 12 episódios com duração de 40 minutos cada. Nos últimos meses, Malu Mader utilizou uma cinta para disfarçar o volume da barriga. Em alguns episódios ela quase não aparecia, dando lugar a aventuras com os demais integrantes do grupo.
No último programa apresentado no dia 2 de julho de 1997, “Viver por Viver”, Diana descobre o paradeiro do seu filho e, junto com os companheiros de organização, tenta resgatá-lo das mãos de Pablo, um traficante de armamentos, interpretado pelo chileno Felipe Armas. Para que o telespectador se relembre-se do seqüestro do menino, a Rede Globo reapresentou na semana anterior, o primeiro episódio. Rodado no Rio de Janeiro, o episódio trazia, além das cenas de ação, seqüências com explosões de carros e perseguições de helicóptero.
Os diálogos eram curtos e as longas cenas de ação ditavam o ritmo frenético, semelhante ao dos seriados policiais como A Dama de Ouro. A narrativa usava os clichês mais comuns do gênero. Neste seriado, o policial, é transposto para as telas da maior rede de televisão aberta brasileira. A incorporação deste gênero evidencia a maneira como nos reportamos a uma estética e estereótipos importados, adaptando modelos externos. Este seriado é prova de que um gênero estrangeiro pode ser reformulado e mesclado com a realidade nacional, mesmo que o estereótipo central esteja mantido. Em qualquer situação, a influência externa está presente através do gênero, ainda que não determine as formas de recepção.
A Justiceira que foi gravada em película de 35mm, tinha os efeitos produzidos pelo gerente de projetos de efeitos especiais da Tv Globo, James Rothman, junto com o coordenador Frederico Farfan e o técnico Paulo César Batista. Utilizavam-se vários dublês que integravam a equipe do mexicano Javier Lambert – que prestava serviços a Hollywood – e armas com diversos tipos de munição – reproduzindo efeitos como faíscas ou sangue – importadas da Califórnia.
O cuidado com a pós-produção também foi uma marca de A Justiceira. Todos os episódios foram finalizados em Nova York, para se obter um som de alto nível. Recriaram-se artificialmente ruídos como socos e conversas de bar, usando um efeito chamado foley e uma técnica chamada ADR (Audio Design Register), para mixagem e sampleamento.
Fonte - Dicionário da Tv Globo e site www.seriesbrasileiras.hpg.com.br
A protagonista é Diana Maciek (Malu Mader), uma policial que abandonou a carreira após matar por acidente seu parceiro, cinco anos antes. Quando o filho é seqüestrado por uma gangue de traficantes aos quais o ex-marido (Ângelo Antônio) deve dinheiro, ela aceita integrar a organização, em troca de ajuda para localizar o menino. O grupo cujo quartel-general fica secretamente localizado nos fundos de uma livraria, é coordenado pelo juiz Salomão (Daniel Filho) e formado por Augusta (Nívea Maria), Beto (Leornado Brício), Paco (Anselmo Vasconcelos), Diego (Lui Mendes) e Marlene (Danielle Winits).
Com sua grande experiência como policial, Diana foi designada para as missões que ofereciam um risco maior. Como mestre em disfarces, às vezes Diana aparecia com uma peruca loira ou ruiva, apertada em microssaias e provocantes tops de crochê. Em outros momentos, incorporava uma garota de programa para em seguida se transformar numa eficiente policial.
A série foi concebida inicialmente em 32 episódios. Porém a atriz Malu Mader engravidou durante o programa, e a produção foi reduzida a 12 episódios com duração de 40 minutos cada. Nos últimos meses, Malu Mader utilizou uma cinta para disfarçar o volume da barriga. Em alguns episódios ela quase não aparecia, dando lugar a aventuras com os demais integrantes do grupo.
No último programa apresentado no dia 2 de julho de 1997, “Viver por Viver”, Diana descobre o paradeiro do seu filho e, junto com os companheiros de organização, tenta resgatá-lo das mãos de Pablo, um traficante de armamentos, interpretado pelo chileno Felipe Armas. Para que o telespectador se relembre-se do seqüestro do menino, a Rede Globo reapresentou na semana anterior, o primeiro episódio. Rodado no Rio de Janeiro, o episódio trazia, além das cenas de ação, seqüências com explosões de carros e perseguições de helicóptero.
Os diálogos eram curtos e as longas cenas de ação ditavam o ritmo frenético, semelhante ao dos seriados policiais como A Dama de Ouro. A narrativa usava os clichês mais comuns do gênero. Neste seriado, o policial, é transposto para as telas da maior rede de televisão aberta brasileira. A incorporação deste gênero evidencia a maneira como nos reportamos a uma estética e estereótipos importados, adaptando modelos externos. Este seriado é prova de que um gênero estrangeiro pode ser reformulado e mesclado com a realidade nacional, mesmo que o estereótipo central esteja mantido. Em qualquer situação, a influência externa está presente através do gênero, ainda que não determine as formas de recepção.
A Justiceira que foi gravada em película de 35mm, tinha os efeitos produzidos pelo gerente de projetos de efeitos especiais da Tv Globo, James Rothman, junto com o coordenador Frederico Farfan e o técnico Paulo César Batista. Utilizavam-se vários dublês que integravam a equipe do mexicano Javier Lambert – que prestava serviços a Hollywood – e armas com diversos tipos de munição – reproduzindo efeitos como faíscas ou sangue – importadas da Califórnia.
O cuidado com a pós-produção também foi uma marca de A Justiceira. Todos os episódios foram finalizados em Nova York, para se obter um som de alto nível. Recriaram-se artificialmente ruídos como socos e conversas de bar, usando um efeito chamado foley e uma técnica chamada ADR (Audio Design Register), para mixagem e sampleamento.
Fonte - Dicionário da Tv Globo e site www.seriesbrasileiras.hpg.com.br